segunda-feira, 27 de abril de 2009

Psicografia.

Estou pensando em juntar minhas memórias, pegar todo aquele diário maltrapilho e fazer uma canção. Outrora pensei num soneto. Num diálogo com Chico, vi que não há solução para meu caso, para toda essa turbulência na minha cabeça que me toma de assalto: preciso de um tamborim.

Há discordâncias. E do batuque quero uma valsa. Do silêncio faço um sopro. E quero tudo de novo, tudo novo: da bossa quero um pouco, que samba é essência, toda cadência.

Entrar feito fanfarra que me reste ao menos a farra.. Espreitar, esse o jeito de me contar, o não-revelar. De memória, então, não resta nada, é tudo farsa, é coisa armada. Andou pensando em se assumir, por a timidez pra sumir.

Assovia por ai. A tragicomédia da garota do diário, das histórias sem drama, trama ou tramela, da personagem que sonha ser, e aquela que revela.
É por fim aquilo que fizeram dela. É toda farsa pintada em aquarela.

3 comentários:

Ricardo Chagas disse...

adolescência, a luz que nunca vai embora.

Rafael MR disse...

Oi Lalis... revivi meu blog!

blogaremos então!

Dreamer. disse...

já é uma música.