É página virada.
Disfarça,
finja que não se cansou de mim.
Acena do portão.
O sorriso alegre
disfarça o fim do verão.
Despeça do corpo,
beijo no colo;
Insosso.
Se instala.
Faça morada
Faça estrago
- Vou reter
Cansei de entreter.
Não toque,
Não arfe
É ferida aberta.
Vai vazar, vira verborragia.
Uma a uma.
São duas.
Pequena dose salgada de solidão diária.
Feche a porta ao sair, sem alarde.
Não, não espero a ligação
Já é tarde.
Não,
lágrimas são para os quem sofrem.
Isso é mais que compreensão.
2 comentários:
Tua poesia é danação em três estagios.
utilidade publica, sabecóle?
hunf!
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