quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pedra falsa

É página virada.
Disfarça,
finja que não se cansou de mim.

Acena do portão.
O sorriso alegre
disfarça o fim do verão.

Despeça do corpo,
beijo no colo;
Insosso.

Se instala.
Faça morada
Faça estrago
- Vou reter

Cansei de entreter.

Não toque,
Não arfe
É ferida aberta.
Vai vazar, vira verborragia.

Uma a uma.
São duas.
Pequena dose salgada de solidão diária.

Feche a porta ao sair, sem alarde.
Não, não espero a ligação
Já é tarde.
Não,
lágrimas são para os quem sofrem.
Isso é mais que compreensão.

2 comentários:

Ronzi Zacchi disse...

Tua poesia é danação em três estagios.

Rafael MR disse...

utilidade publica, sabecóle?

hunf!