sábado, 23 de agosto de 2008

A hora.

É claro. Não há como se enquadrar onde não se pertence. Não se doa.

Quero escrever transloucadamente, que segunda um amigo admite neologismos. É disso que falo, toda essa coisa que é algo maior, que diz por cores, por ritmo e quadros: um risco.
E quero! Assumo, sem o medo que tanto justifiquei no princípio. Era preciso me justificar para não causar qualquer indignação primeira e agora não é mais, sem qualquer espanto de ausência de hierarquia, é hora!
As contra-indicações não são mais válidas: o medo do rascunho e da qualidade do texto, mas tudo borbulha e seca nesse período. Vem um romance? A pretensão é outra, não algo publicável, menos ainda compreensível. Uma tese, objeto de estudo. Não dessas sem poética, exatas ou concretas, falo uma tese, porque nela me baseio, talvez seja hora de me revelar, contar das conversas em porta de cinema discutindo cinema às reviradas noites insones arquivando projetos. Isso tudo é processo de uma semana mal dormida, filmes extra-continentais, um sorriso encabulado, uma bandeira, aula de texto, the doors, teoria cinematografa, uma proposta e novamente Bergman.
A temática não me assusta, é quase primavera.

Um comentário:

Pra Te Lembrar disse...

Você quer escrever um livro ^_^
muito bom