quarta-feira, 25 de novembro de 2009

In

Ela e agonia ali corroborando o texto. Não era mais ensaio. As palavras tomando o curso, que já deveriam saber decor, enchiam o discurso, fático apenas para os desavisados.
Deveria ser um só, mas não parecia argumento pertinente, precisava de elementos extralingüísticos, com eles havia maior intimidade, gostava mais deles do que de muitas pessoas, estas são difíceis de gostar.
Ela se atrapalhou na retórica. E fez a afirmação, extra-oficial, performativa.
Se não houvesse dito, agonia não seria mais existente já que seria mais fácil acreditar no próprio discurso. Mas toda aquela pragmática diz: veracidade. Não há como desconsiderar uma dessas máximas, que seja o mais lógico então: ignorar a si.

Agora sim há condições de felicidade.

Sobrou o adeus inquieto na gaveta.

A final é tudo questão de prefixo.

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